O arroio Dilúvio, também conhecido como riacho Ipiranga, percorre uma extensão de 17,6 km da nascente, no município de Viamão, até sua foz no lago Guaíba, em Porto Alegre. O seu leito original, antes de ser canalizado em um trecho do seu curso (Av. Ipiranga), corria no Centro da cidade pelas atuais Rua da República, João Alfredo, Décio Martins Costa, Travessa do Pesqueiro, entre outras. Desaguava perto do Gasômetro, passando embaixo da Ponte de Pedra.
Segundo o blog Habitantes do Arroio (http://www.ram2009.unsam.edu.ar/GT/GT%202%20%E2%80%93%20Pr%C3%A1cticas%20y%20Saberes%20Territoriales%20Conflictos%20y%20Din%C3%A1micas%20de%20Apropiaci%C3%B3n%20Cultural%20del%20Ambiente/GT02_PONENCIA%5BDEVOS%20et%20alli%5D.pdf), “até a década de 50, o arroio Dilúvio apresentava águas limpas. Ganhou esse nome porque costumava invadir os bairros vizinhos, como Menino Deus e Cidade Baixa, em dias de chuva forte.”
Como podemos observar na visita, o despejo de lixo e esgoto cloacal sem tratamento causam a deterioração da qualidade da água e o forte impacto visual a quem circula nas imediações do arroio, afastando o Dilúvio da cidade e seus habitantes.
No município de Canoas, temos o arroio Araçá, que da mesma forma foi canalizado na área da cidade com maior urbanização, além de ser coberto com blocos de concreto na Av. Inconfidência. Também sofre com o esgoto e detritos, sendo identificado por parte da população como um valão.
Fonte:
http://www.blogger.com/feeds/223950480969475190/posts/default
quarta-feira, 30 de setembro de 2009, 14:25:39 marcossturmer@terra.com.br - Prof. Marcos
O Blog Projovem Canoas - Rio Branco: Aqui é só o começo... apresenta assim o ontem e o hoje de um manancial, exemplificando o que vem acontecendo com as nascentes e arroios dentro das cidades que estão se urbanizando. A ponte foi construída pelos escravos em 1848, e o arroio teve o seu curso alterado na década de 1930. Hoje a paisagem está preservada no Largo dos Açorianos. Ao passarmos por cidades do interior ainda podemos verificar o estado natural das vertentes, sangas ou córregos, como são conhecidos.
Mas fica a pergunta: até quando?
Daqui a alguns anos, infelizmente, se não alcançarmos 0 desenvolvimento sustentável, também lá no interior estarão sendo apresentados desta forma: 'Pode não parecer, mas é um arroio...'
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