Nosso Rio Guri

Nosso Rio Guri

sábado, 11 de julho de 2009

Herdeiros do futuro preocupados com o planeta e com a água



No dia da água, em março de 2009, o Projeto do Rio Guri recebeu da Casa de Caridade Pai Thomé/Canoas este vídeo organizado pela jovem Fernanda Luchina. Na ocasião crianças e jovens apresentam a peça teatral 'Brasil de todos os Santos' que clama para que toda e qualquer cultura que ajuda a formar a nação brasileira SALVE AS ÁGUAS!
'Salve'
no sentido de saudar esta fonte de vida e chamando para a ação de cuidado.


Juntamente com este vídeo nos passam as seguintes mensagens:


1. 'Planeta Água' - de Guilherme Arantes


Água que nasce na fonte serena do mundo e que abre um profundo grotão

Água que faz inocente riacho e deságua na corrente do ribeirão...

Águas escuras dos rios que levam a fertilidade ao sertão

Águas que banham aldeias e matam a sede da população...

- Somos uma aldeia global!

2. 'Herdeiros do Futuro' - de Toquinho

A vida é uma grande amiga da gente nos dá tudo de graça prá viver

Sol e céu, luz e ar, rios e fontes, terra e mar...

Somos os herdeiros do futuro e pr'esse futuro ser feliz

Vamos ter que cuidar bem desse país...

- e este futuro já pergunta agora:

Será que no futuro haverá flôres? Será que os peixes vão estar no mar? Será que os arco-íris terão cores? E os passarinhos vão poder voar? Será que a terra vai seguir nos dando o fruto, a folha, o caule e a raiz?

Será que a vida acaba encontrando um jeito bom da gente ser feliz?...

Seguindo questionando: águas passadas movem moinhos?

Águas que movem moinhos são as mesmas águas que encharcam o chão e sempre voltam humildes pro fundo da terra...

Sob o ponto de vista do ciclo das águas, movem sim.

Água dos igarapés onde Iara, a mãe d'água, é misteriosa canção. Água que o sol evapora pro céu vai embora, virar nuvens de algodão. Gotas de água da chuva alegre arco-íris sobre a plantação. Gotas de água da chuva, tão tristes, são lágrimas na inundação...

Águas passadas interferem no nosso futuro e nas nossa vidas, cabe escolhermos cuidar delas quando voltam a passar por nós novamente.

Antes que fiquem por demais revoltas,

escassas ou extintas,

pois elas ainda voltam humildes pro fundo da terra.

Precisamos aprender humildade com as águas.

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