Nosso Rio Guri

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segunda-feira, 11 de abril de 2011

Fazenda Guajuviras e a possibilidade de um Jardim Botânico em Canoas

Desde o início do projeto do Rio Guri estão sendo acompanhadas as tramitações em torno da Fazenda Guajuviras referente a instalaçao de um complexo industrial. Depois vieram as negociações para a construção do complexo prisional. Os questionamento são de que como uma área de preservação ambiental pode ser utilizada desta forma sem um estudo aprofundado de sua biodiversidade. Argumentos foram de que as árvores da espécie Eucalipto que se encontram no local, podem ser plantadas em qualquer outro lugar para não ter nenhum prejuízo ambiental. Porém sabemos que ali não há somente eucaliptos, tanto que o Projeto lançou um manifesto alertando para a riqueza natural que ali existe. Agora verifica-se que estudos estão sendo feitos, confirmando tal posição do projeto, para observação dos impactos sobre tal biodiversidade. Surgiu a proposta de construção de um Jardim Botânico. Com grande expectativa continuamos acompanhando.

Tomada aérea com vista de Porto Alegre

Estão sendo feitos estudos na Fazenda Guajuviras com o intuito de acontecer ali três grandes projetos:

1. a construção do presidio em área que ocupará 50 hectares próxima ao limite com o município de Esteio;

Tomada aérea com vista de Esteio e Sapucaia

2. a construção de um distrito industrial em área ao lado de onde será o presídio, é a mais aguardada pelos empresários que desejam investir na Região Metropolitana ;

3. e a construção de um jardim botânico devido a riqueza natural que ali se encontra cujos estudos estão sendo realizados pela Unilasalle.

Notícias Na tarde do dia 03/03, durante a reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social da Prefeitura de Canoas, o Pró-Reitor de Desenvolvimento Luis Carlos Danesi entregou ao Prefeito Jairo Jorge um CD-ROM com o relatório da primeira fase de estudos realizados pelo Unilasalle no Parque Municipal Guajuviras, área de 558 hectares considerada um importânite reduto de vegetação e de diversas espécies da fauna da cidade de Canoas. O relatório entregue contém a primeira etapa do trabalho de Zoneamento Ambiental realizado por pesquisadores do Mestrado em Avaliação de Impactos Ambientais e do Curso de Graduação em Ciências Biológicas do Unilasalle. O trabalho garantirá a redução dos impactos ambientais na área, onde serão construídos um parque empresarial e um presídio para a cidade de Canoas. “Nosso trabalho é determinar, dentro desses mais de 500 hectares, o que pode ser destinado à construção e o que deve ser considerado área de preservação ambiental” explica o Coordenador do Curso de Ciências Biológicas, Prof. Jairo Luis Candido. Um dia antes da entrega do primeiro relatório, o Vice-Reitor Ir. Cledes Casagrande recebeu o Secretário Municipal de Meio Ambiente de Canoas, Celso Barônio e o Secretário Adjunto, Manuel Marcos para a assinatura do convênio que formaliza a parceria do Unilasalle como instituição responsável pela realização do Zoneamento Ambiental da Fazenda Guajuviras. Além da entrega de relatórios técnicos, o convênio também prevê a realização de projetos de pesquisa e extensão na área de preservação ambiental, realizados por acadêmicos dos cursos de Graduação em Ciências Biológicas e Mestrado em Avaliação de Impactos Ambientais. “Será uma oportunidade ímpar para nossos acadêmicos aprimorarem seus conhecimentos participando de projetos que irão garantir a preservação ambiental e evitar a exploração ilegal da área”, comentou o Coordenador do Curso de Ciências Biológicas, Prof. Jairo Luis Candido. FONTE: Unilasalle Canoas - http://www.unilasalle.edu.br/canoas/pagina.php?id=3803

Na Fazenda Guajuviras, desapropriada no ano de 1973 e repassada pelo Estado para o município de Canoas em 2010, predominam os eucaliptos remanescentes da plantação comercial que existia na antiga fazenda. Figueiras, guajuviras, timabúvas (árvore símbolo de Canoas), umbus, aroeiras, jacarandás e guarapurus também são encontradas. É refúgio para pássaros diversos e aves migratórias que passam por Canoas e são atraídas pelos banhados da fazenda. Além das áreas alagadiças, o parque possui açude e diversas nascentes de água que abastecem os arroios Brigadeira e Araçá. Também os charcos (áreas de água estagnada em meio às árvores), que têm a tarefa de reter a chuva em períodos de abundância são importantes para equilibrar o ecossistema. (Fonte: Marcos Merker/Diario de Canoas).

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