Nosso Rio Guri

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segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Araçá: espelho da relação socioambiental

De nada adiantará fechar os arroios se continuamos fechando os olhos para esta realidade:
"A cidade do cidadão é o espaço do direito de vizinhança - o morador é consultado sobre as intervenções que modifiquem seu bairro. Na cidade do cidadão pratica-se a coleta seletiva de lixo e o tratamento do esgoto antes do seu lançamento nos corpos receptores..."
 "A grande cidade é um organismo VIVO, muito doente. Ela é a expressão de desequilíbrios... Usando a imaginação a grande metrópole pode ser comparada a um indivíduo doente que tem vários de seus órgãos atingidos por infecções, lesões ou distúrbios graves..."
Na Inconfidência arroio é ponto de descarte constante de lixo
"... mudança de posturas, de prioridades nos investimentos e nas tecnologias é lenta e se propaga em ondas com base em experiências bem - sucedidas. As leis ecológicas continuarão com reduzida eficácia, caso os órgãos ambientais sigam desequipados e com pouco poder político e a Justiça permaneça insensível às consequências dos crimes ambientais, alimentando a impunidade. Nos países desenvolvidos, os governos destinaram parcelas maiores dos orçamentos aos órgãos ambientais por causa das cobranças persistentes da sociedade..."
No campo da Hércules perder a cerca de proteção incentivou o descarte de resíduos.
"Ecologia não é caso de polícia. Nunca haverá um fiscal para cada empresa que deixe vazar lixo químico irregularmente ou para cada pessoa que jogue lixo na praia. O desafio é mudar as mentalidades, os comportamentos. A base é educação ambiental em toda a sua, plenitude. Limitado resultado terá a educação ambiental, caso ela seja somente teórico e formal e não consiga desvendar os mistérios do bairro, do cotidiano e da economia e apontar para mudanças reais de práticas e de comportamento humano..."


REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
MINC, Carlos. Ecologia e Cidadania. 2a ed. São Paulo: Moderna. 2005.
BOFF, L. Saber Cuidar. Ética do Humano: Compaixão pela terra. Petrópolis: Vozes 1999.