Nosso Rio Guri

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quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Arroio Araçá na memória dos Quilombolas

SOB AS LAJES DA AVENIDA INCONFIDÊNCIA
JAZ SEM LÁPIDE O ARROIO ARAÇÁ.
MEMÓRIAS QUILOMBOLAS EM CANOAS/RS


Profa. Dra. Elsa Gonçalves Avancini
Professora de graduação em História e
do Mestrado em Memória Social e Bens Culturais
Centro Universitário La Salle,Canoas/RS


RESUMOEste trabalho pretende registrar parcialmente uma memória ambiental do Arroio Araçá cujas águas correm parcialmente sob as lajes do canteiro central da Avenida Inconfidência no centro de Canoas. O Arroio Araçá atravessa a cidade desde suas nascentes no Bairro Guajuviras até desaguar no Guaíba, próximo a Ilha das Garças, num local não muito distante de onde a CORSAN recolhe a água que abastece a cidade.
Em algumas áreas como a dos residenciais Hércules e Bela Vista o arroio está a descoberto, apresenta mata ciliar, com árvores frutíferas, ao lado de uma ativa fauna, onde se destacam aves silvestres, capivaras, tartarugas, gambás... As águas de suas nascentes tímidas e cristalinas no Guajuviras parecem iniciar temeroso o seu trajeto, pois encontram obstáculos interpostos à sua passagem obstada por lixos e entulhos jogados de suas margens. Parcelas da população local, carentes de educação ambiental, ignoram o papel e importância das fontes e dos arroios na formação dos rios de onde retiramos água para nossa sobrevivência.Outra parte do Arroio está coberta por lajes e muitos talvez não saibam que sob o local, as águas correm escondidas do sol, sufocando a vida no seu ecossistema. No Bairro Marechal Rondon o Araçá apresenta duas realidades: na Avenida Inconfidência, a partir da Av.Ulbra/Açucena, em seu entorno, possui área com difícil acesso, com mata densa; e a partir da Rua São José o arroio está coberto, com seu entorno totalmente pavimentado, até a BR 116.Para os que ignoram esse fato apresentamos uma memória da presença desse Arroio por parte de uma comunidade que sempre viveu às suas margens, a comunidade do Quilombo Chácara das Rosas, cujos membros mais velhos contam muitas histórias da presença do Araçá em suas vidas, desde a chegada de seus patriarcas João Maria Genelício de Jesus e dona Rosalina Correia dos Santos que ali passaram a viver a partir dos anos 40 do século XX. Hoje o Quilombo Chácara das Rosas já recebeu sua propriedade coletiva titulada pelo governo federal, o Arroio Araça, contudo, aguarda ainda o despertar da memória social da comunidade canoense para a proteção dos seus bens culturais e ambientais, preservando o rico patrimônio que essas memórias lembram e que ainda subsiste parcialmente na travessia da área do município de Canoas.

PALAVRAS CHAVE: Quilombo urbano, Arroio Araçá, memória e patrimônio ambiental.

INTRODUÇÃODe acordo com entrevistas por nós realizadas junto à comunidade e as descrições do Laudo Pericial do INCRA, os habitantes da “Chácara” são descendentes dos filhos de Manoel Barbosa dos Santos, fundador da Comunidade Quilombola Manoel Barbosa de Gravataí. O grupo canoense se originou do casal João Maria Genelício de Jesus e Rosalina Correia dos Santos que, segundo relato dos seus herdeiros, teria adquirido o terreno da Chácara por volta de 1940. Esse terreno hoje situado entre a Rua Duque de Caxias, nº947, e a rua D. Rafaela, têm 22,40m de largura por 1.65m de comprimento (OLIVEIRA,ET al. 2007, p.115), onde nasceram os filhos mais novos de João Maria Genelício de Jesus e Rosalina Barbosa de Jesus: Gabriel (1952), Antônio de Jesus (1946) e Miguelina de Jesus (s.d.). A maioria ainda residente no terreno, juntamente com seus filhos e outros parentes agregados ao núcleo de quase 30 famílias que hoje vivem no local.
De acordo com as narrativas de seus descendentes e levantamento feito pelo laudo antropológico do INCRA o senhor João Genelicio de Jesus era natural de Gravataí, onde era cortador de lenha e carreteiro. Trabalhava no corte de lenha e no transporte de outras mercadorias, costumando viajar seguidamente para Canoas, onde adquiriu o terreno no qual um dia veio morar com sua esposa Rosalina e quatro filhos. Isto por volta de 1946, pois Maria do Carmo (1936) lembra que deveria estar com nove anos, sua irmã Maria Abrelina Genelício (1931) com quinze, Inácia com doze e João dos Santos Genelício (1939) com sete (CARVALHO, 2003:83-84), e entrevistas constante do acervo do Museu e Arquivo Histórico La Salle (MAHLS).

MEMÓRIAS DO LUGAR: A CASA, O QUINTAL E AS CERCANIAS
Conforme Catroga a memória é seletiva e por isso adotamos como estratégia desse escrito ir destacando algumas temáticas que se mostraram recorrentes nos relatos como a descrição do meio ambiente e do lugar, como era e como está hoje.
Dentro da perspectiva coletivista que marca a comunidade remanescente as primeiras entrevistas transcorreram em conjunto e dela tivemos que registrar uma memória de campo dos pesquisadores, feita na tentativa de acompanhar tantas evocações brotadas no coletivo. Posteriormente agrupando-os dois a dois para gravar as entrevistas, pudemos registrar esses diálogos de memórias e sua busca de localização no tempo e no espaço. As descrições da paisagem local emergem desses relatos onde estão presentes de forma marcante as lembranças do antigo Capão do Corvo e do Arroio Araçá canalizado pelas obras da Rua Inconfidência na década de sessenta do século XX.
O Capão do Corvo, hoje parte do Parque Getúlio Vargas, é um dos muitos capões de mato que verdejam sobre as coxilhas canoenses, situadas entre três tributários do Guaíba: o rio Caí, o Sinos e o Gravataí. É uma zona de muitos pântanos que se inundavam por ocasião das enchentes, e de arroios como o Araçá, o das Garças, o Arroio Sapucaia e o Arroio da Brigadeira cujos nomes contam um pouco da história da ocupação desse espaço. Desde o final do século XVIII, quando aqui chegou seu primeiro povoador europeu Francisco Pinto Bandeira que se instalou às margens do Arroio da Brigadeira como ficou conhecida pelo nome de sua nora Josefa Eulália que lhe sobreviveu e a seu esposo o Brigadeiro Rafael Pinto Bandeira.
A presença dessas muitas águas que abraçam a cidade povoa os sonhos e os pesadelos das populações canoenses, pois a cidade foi construída não sobre as terras altas da Estância como sabiamente escolheu para sua sede Francisco Pinto Bandeira, mas sobre as zonas baixas e alagadiças, que se ofereciam como terrenos mais baratos (PENNA, 1997, p.17) aos migrantes pobres provenientes do interior do estado e onde as companhias de colonização estabeleceram seus loteamentos.
Dentre as descrições do lugar vieram muito fortes as impressões da infância e do cotidiano da vida nesse período e da paisagem, quando o quintal possuía um mato de eucaliptos, árvore cuja origem talvez esteja em outros sítios onde seu João havia feito outro mato com essa árvore. Seu Antônio, irmão de seu João relata: “o cunhado, marido da Inácia, plantou os eucalipto da fazenda da viúva do Seu. Valdemar, e acho que é de lá que ele trouxe para cá. No curral em frente, tinha mato de eucalipto ali onde tem as casa bonita (...)”. (2004). Essas casas bonitas a que seu Antônio se refere são as novas residências dos condomínios hoje construídos no entorno da área do quilombo, que ficou restrito ao local de suas moradias, embora hoje o plano diretor atual da cidade que incluiu a área do quilombo, lhe preserve uma distância de vinte metros para construções lindeiras.
Nessa mesma rememoração seu Antonio recorda a presença de elementos da fauna como os passarinhos da época de sua infância nos anos 50 e 60: “tinha sabiá e saíra. Tinha uma frutinha vermelha que os passarinhos vinham comer” (2004).Jorge Gabriel de Jesus (1952) lembra a presença das árvores frutíferas do quintal que “além de um mato de eucalipto, tinha butiazeiro, laranjeira, coqueiro e três pés de limoeiro” (2004).
Os eucaliptos também são lembrados por Edson, filho de seu João e Glaci, que fala de sua existência no antigo Capão do Corvo que era propriedade dos Irmãos lassallistas. Edson recorda como era a antiga paisagem onde hoje se situa o atual parque Getúlio Vargas: “...era dentro do jardim do lago, onde tem os patos era a piscina, tinha um vestiário um do lado do outro, tinha um trampolim tinha uma escada que ia de um lado ao outro. Os padres venderam o lugar onde eles moravam”. (2004). Edson Genelício de Jesus (1966) relata que a gurizada adorava pular os muros e tomar banho na piscina, recorda “que primeiro eles não deixaram usar a piscina, depois permitiram que a gente tomasse banho” (2004). Relata também que os Irmãos tinham cães de guarda e conta orgulhosos como o viralata da comunidade, um dia, os defendeu contra eles:
...um cachorro que corria o pessoal, pois eles tinham pomar no internato. Uma vez os cachorros tiraram um pedaço da perna de um guri (...) eles me atacaram, uma vez, eram três cães, nosso vira latas é que nos defendeu. Era o "tosinho", era o campeão daqui. Ele pegava os outros cachorros e atirava no valo. (2004)
Outra recordação do mato daquele tempo vem de Jorge Gabriel o mano mais velho. “Na rua dona Rafaela as tropas que entravam vinham da rua -uma liberdade -, passava pelo "capão dos padre" tinha um cemitério dos padres no fundo do zaffari, aqui era só mato”. (2004). Outra filha de seu João Genelício e dona Glaci Goulart, Isabel Cristina Genelício (1976), recorda o mato pelo qual passava quando era pequena, e que lhe inspirava certo temor, mas apesar disso relata: “andava tudo aqui sozinha e, hoje, não tenho confiança de deixar a minha filha ir à escola. Eu vou levar”. (2004). Segundo Isabel antigamente o parque era lugar de passeio, agora abriga outros perigos como a presença de pessoas viciadas no uso de drogas. “Hoje o medo não é do mato, mas dos muros altos que a gente não sabe o que tem atrás. É muita gente estranha, por isso eu busco e levo a minha filha” (2004). (grifos nossos).
O relato de Isabel mostra a mudança havida na sua representação do medo em relação à paisagem que agora mudou. O processo de urbanização da “cidade nova” como eles constantemente referem a respeito dessa parte do centro que cresceu em direção ao Bairro Rondon e a N.S. das Graças.

A paisagem natural preservada no mato do Capão do corvo, depois Parque Getúlio Vargas, foi acompanhada pela ampliação das construções urbanísticas, ruas, casas e condomínios horizontais que trouxeram consigo uma nova população de outra condição social, mas com a qual não há diálogo, são desconhecidos com outros costumes e é nesse desconhecido escondido sob muros altos que ela projeta agora a representação do medo. Medo esse mais ameaçador e real do que o receio infantil que poderia ter do mato, o que não a impedia de circular sozinha no território familiar.

MEMÓRIAS DO 'VALÃO': AS MUDANÇAS NA PAISAGEMOutra lembrança muito forte da antiga paisagem vem de um “sangão”, hoje canalizado no Cristo Redentor: “Nós tomávamos banho no valo do Cristo Redentor ali tinha um açude -o valo estreitou- ele era mais aberto. Agora o valão é esgoto e taparam. Nós chamávamos de "sangão". Ele formava "uma bacia". (GENELICÍO, Antônio. 2004).
Sobre o valão seu Antônio tem muito a dizer, pois a gurizada costumava tomar banho nele e ele tinha até uma cascatinha que todos curtiam.

http://picasaweb.google.com/arroioaracacanoas/TrajetoDoAraca#5236714312616269858
Até mesmo Isabel a sobrinha de Antônio tem lembrança disso: “Tonho, ...não nadava... um pouco caia... dentro do valo. Lá saia, tudo molhado... assim por diante, ajudava – complicado- a resgatar, tirar as crianças que caíam na água...” (2004)
- O “valo da draga”, como seu Antônio o denomina, era ali onde tem aquela ponte que passa sobre a canalização. E ele procura explicar porque o valão era chamado valo da draga:
...era o valo da draga, aqui não tem uma pontezinha,? Perto da pontizinha... Ali, ia até o tênis clube na faixa federal. Lá era só draga né, era o valão da draga. (...) nós chamávamos valo da draga, por que ela fazia a limpeza.,. (...) a draga ficava na entrada dos padres, por que... Uma retro-escavadeira não faz todo aquele serviço, mas. A retro-escavadeira não é que nem a draga, vai lá diante assim, levantava atrás, é a retro-escavadeira, só pra limpeza. (2004)
Nesse valo seu Antônio conta que além de tomar banho, fazia muitas pescarias: pegava peixes: “jundiá, traíra, cará, muçum, pois o pessoal daqui gostava muito de muçum”.
Seu Antônio recorda o alarido das crianças quando, certa vez, voltou da “draga” com uma fieira de muçuns: “a última vez que tive na draga, acho que faz. uns três, quatro anos, eu peguei sete muçum...seis... oito... (...). trouxe uma... fiada, as crianças gritavam, chegava perto das crianças e fazia assim háaa, e elas saiam correndo...” (2004)
E como todo bom pescador seu Antônio fala do tamanho de seu pescado: “éh!. eu já tive aqui no zaffari, tive no mercado, ali vende também..., mais olha.., sinceramente. eu peguei dois grandão assim..., a coisa mais horrível, grandão..., mais olha da medo quando a gente vai puxar ele...” (2004).
Agora seu Antônio diz que ali onde era o lago do Capão do Corvo está tudo diferente: “ali pra dentro botaram, um não sei que bicho... que botaram ali..., a senhora já viu ...pra dentro... como ta aquilo ali..., pois botaram capivaras e ganso no parque” (2004). Isabel também mostra estranheza em relação aos novos bichos: “só que tem... que cuidar que ele corre atrás... né... eles são danadinho... ( ) ...quando ganso começa a “ latir” pra gente, ganso... parece cachorro...” (2004).
D. Glaci relata que o valão era onde fizeram uma pracinha na Inconfidência , no canteiro central, sob cujas lajes correm o Arroio Araçá, evocado pela comunidade já durante as obras da canalização conforme relata seu Antonio a respeito da draga. Isabel relata que: “quando era pequena se podia ver daqui lá no cristo, era um prédio marrom com bege. Era um campo todo coberto de cactos. A cachoeira, o valão a água era tri boa”. (2004). Então, segundo D. Gaci, o valão não era sujo. Isabel relata “que com a invasão do Guajuviras a sujeira veio toda para cá. Lembra também que tinha uma pontezinha para atravessar o valão. “Fico triste de terem estragado o valão”. (2004).
Sobre as brincadeiras Dona Abrelina também recorda os banhos no Arroio: “Tomávamos banho lá. Era proibido. No verão nós saia correndo um atrás do outro, íamos pra lá toma banho. Era muito tranqüilo lá ...” (2004).
Outro relato importante de Gabriel, João e Tonho é a respeito do Colégio Edgar Fontoura, sua paisagem, suas professoras e a disciplina da escola:
...onde era o coleginho era banhado. (...) tinha maricá. Agente ia ao colégio Edgar Fontoura, às vezes agente ficava de pé porque não tinha lugar. Aquelas professoras é que eram boas. Professora Odita, Elaine e Alba. Naquela época não tinha ajuntamento na frente da escola. (2004).
O banhado nessa descrição lembra mais uma vez as zonas alagadiças desses terrenos baixos cercados de rios e arroios, aonde vieram se localizar a maior parte da população urbana de Canoas nos anos pós guerra.
Vemos como as memórias da comunidade negra do Quilombo trazem essas lembranças da paisagem do Araçá, fornecendo dados sobre sua flora e fauna, hoje revisitadas pela comunidade nas atividades de preservação desenvolvidas pelo Projeto Arroio Araçá Nosso Rio Guri. O nome do projeto faz uma alusão a Mário Quintana cujo poema se refere a um arroio como um rio guri na medida em que essas muitas fontes pequenas nutrem os grandes rios.
O patrimônio ambiental focalizado nesses depoimentos de memória como elemento imaterial configurador de um território cuja existência ultrapassava em muito os meros limites do terreno urbano pelo qual estão prestes a receber titularidade das mãos do presidente da República. De outro lado é através dessas memórias que a comunidade quilombola e a comunidade canoense se aproximam na medida em que as águas do Araçá, na sua trajetória interior pelo território da municipalidade, povoam também a memória de moradores de outros bairros da cidade.

FONTES BIBLIOGRAFICAS
AVANCINI. Elsa Gonçalves, FRANÇA, M.C. Famílias remanescentes do quilombo Manoel Barbosa: o caso da descendência de Jerônima. Anais eletrônicos, VII RAM, GT 33, Porto Alegre. 2007
_. AGUILAR, Maria do Carmo. Chácara da Rosa, comunidade quilombola em Canoas. Memória e Território. CONGRESSO ALADAA, GT TERRITORIOS NEGROS E CONFLITOS SOCIAIS 2008.02.
CARAVALHO, Ana Paula Comim. Do “Planeta dos Macacos” a “Chácara das Rosas”. De um território negro a comunidade quilombola. (org.) SILVA, Gilberto Ferreira, SANTOS, José Antonio dos, CARNEIRO, Luiz Carlos da Cunha. RS Negro: cartografias sobre a produção do conhecimento. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2008, ISBN 978-85-7430-742-8, p.220-230
CATROGA, Fernando (org.). Memória e história. In: Pesavento, Sandra Jatahy, org. Fronteiras do milênio. Porto Alegre: Editora da Universidade, 2000.
HALBWACHS, Maurice. A memória coletiva. São Paulo, Centauro, 2006
OLIVEIRA Vinicius Pereira de. RODRIGUES, Vera Oliveira O ontem e o hoje de uma luta quilombola. Relatório Antropológico e Histórico de uma comunidade negra em Canoas/RS. Porto Alegre FURGS/INCRA-Rs, 2007.
http://picasaweb.google.com/arroioaracacanoas/TrajetoDoAraca#5236714312616269858

FONTES ORAISPINTO, Abrelina Genelício; GENELÍCIO, Maria do Carmo. Pesquisa: Afrodescendentes de Canoas: Os remanescentes do Quilombo de Manoel Barbosa. Canoas, Unilasalle, out. de 2004. Entrevista concedida à Elsa Gonçalves Avancini.

GENELICÍO, João dos Santos; SANTOS, Glaci Genelicío, e Edson Genelício. Pesquisa: Afrodescendentes em Canoas: Os remanescentes do Quilombo de Manoel Barbosa. Canoas, Unilasalle, 10 de ago. 2004. Entrevista concedida à Elsa Gonçalves Avancini.

GENELICÍO, Antônio; GENELICÍO, Isabel. Pesquisa: Afrodescendentes de Canoas: Os remanescentes do Quilombo de Manoel Barbosa. Canoas, Unilasalle, 10 de set. 2004. Entrevista concedida à Elsa Gonçalves Avancini.

GENELICÍO, Antonio; GENELICÍO, Edson; GENELICÍO, Gabriel; SANTOS, Glaci. Pesquisa: Afrodescendentes de Canoas: Os remanescentes do Quilombo de Manoel Barbosa. Canoas, Unilasalle, 24 de abr. 2004. Entrevista coletiva concedida à Elsa Gonçalves Avancini.
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